0271 - Brownie com calda vermelha e os Segredos da Cozinha Americana-Parte I
Ingredientes:
1 x.c. de farinha de trigo
1 x.c. de frutas secas
3 x.c. de açúcar
1 c.s. de essência de baunilha
½ c.sobremesa de fermento
½ c.chá de sal
200 g de chocolate meio amargo em pedaços
140 g. de manteiga
3 ovos
Calda:
2 x.c. de frutas vermelhas (por ex.morango)
1 x.c. de açúcar
Modo de fazer:
Brownie:
Aquecer o forno a 160ºC (forno médio). Untar com manteiga e polvilhar com farinha uma assadeira retangular pequena (cerca de 18 cm x 25 cm). Em uma tigela, misturar a farinha, o sal e o fermento. Reservar. Em uma panelinha, em fogo baixo, derreter a manteiga e o chocolate. Mexer sempre. Quando tudo estiver dissolvido, retirar do fogo e acrescentar o açúcar e a baunilha, misturando bem. Adicionar os ovos, um a um. Mexer com o batedor de arame até obter uma massa homogênea. Acrescentar as frutas secas (passas, damascos, nozes, pistaches, avelãs e amêndoas) misturar novamente.
Despejar a massa na assadeira untada e levar ao forno por cerca de 25 minutos (é fundamental não assar demais: ao contrário de outros bolos, onde se testa o ponto com um palito limpo, o brownie estará pronto quando, espetando um palito, ele ainda estiver com migalhinhas de massa). Retirar o brownie do forno e, se possível, deixar esfriar por 2 horas antes de servir.
Calda:
Colocar as frutas vermelhas e o açúcar em uma panela e levar ao fogo. Mexer até que o açúcar esteja dissolvido, retirando a panela do fogo assim que ferver. Servir fatias de brownie com a calda ao lado.
COZINHA É CULTURA (Norte –Americana - Parte I)
A cozinha norte-americana é muitas vezes encarada com uma desconfiança que não se
justifica, pois ela é das mais variadas e sofisticadas. Como aconteceu no Brasil e em outros paises de colonização recente, os Estados Unidos sofreram a influências dos índios e produtos locais, dos negros e dos povos europeus que os colonizaram, e que foram muitos. E pode-se dizer que a cozinha do país soube conciliar muito bem essas tendências.
É certo que os EUA muitas vezes mostram ao mundo um lado de sua culinária que não parece muito atraente. Os pratos feitos congelados, as preparações em escala industrial e também alguns clichês que mostram pessoas apressadas, que “engolem” sanduíches, sem mesmo reparar o que estão comendo, distorcem uma realidade, pois a cozinha daquele país é variadíssima e sabe harmonizar a tradição com a modernidade, representada pelos instrumentos magníficos que tem a disposição em suas cozinhas e que só facilitam a vida de quem nelas trabalham. O alto padrão de vida e o poder aquisitivo do povo acabam também por melhorar a cozinha. O americano médio tem a seu dispor ingredientes do mundo inteiro e, mais importante, tem dinheiro para comprá-los. Hoje, os EUA produzem grandes vinhos, mas se quiserem, também tem dinheiro para comprar o que há de melhor na Europa.
A culinária regional se desenvolve e há grandes restaurantes típicos maravilhosos.
Os primeiros colonizadores europeus que chegaram aos EUA, na Nova Inglaterra, os
Pilgrims, souberam muito bem explorar os produtos locais, especialmente o milho. Para comemorar a primeira colheita desse cereal em solo americano, esses pioneiros fizeram um grande almoço utilizando o peru, uma ave nativa, e essa tradição se preserva no “Dia de Ação de Graças”. Na Nova Inglaterra a atividade pesqueira era muito importante e isso explica o grande número de pratos com peixes e frutos do mar da região, entre os quais a Boston fish chowder, uma saborosa sopa de peixe.
Da mesma região a corn chowder, uma sopa de milho verde simples e agradável demonstra a importância desse ingrediente, que também acompanhou os primeiros que desbravaram o Oeste.
As influências européias foram muitas. Logicamente a inglesa é bem sensível e pode ser ilustrada pela shicken pie, a torta de frango, hoje em dia um prato (bem americano) popular.
Mas elas são bastante variadas e, muitas vezes localizadas, como a Alemã na Pennsylvania e no Wisconsin, dos nórdicos no maravilhoso Estado de Minnesota, e assim por diante. Além disso, a cozinha americana acabou sendo marcada também pelos vizinhos do Sul, principalmente pelo México. Hoje em dia, a população hispânica é muito importante no país e não se restringe apenas aos mexicanos. Há cubanos, porto-riquenhos e representantes de outros países, o que vai aumentando o (cadinho de raças) americano, com repercussões nos hábitos alimentares.