0269 - Banana caramelada e os segredos da cozinha chinesa - Parte I
Ingredientes:
6 bananas maduras
1 x.c. de maizena
2 x.c. de óleo
1 x.c. de água
3 x.c. de açúcar granulado
1 c.chá de vinagre de vinho branco
1 c.s. de gergelim torrado
3 xícaras de água gelada (com cubos de gelo)
Modo de fazer:
Descasque as bananas e corte em pedaços de 3 cm. Passe os pedaços de bananas pela maizena. A película de maizena deve cobrir completamente os pedaços de banana.
Esquente, no fogo bem alto, o óleo e frite a banana empanada até dourar bem.
Reserve no papel absorvente.
Prepare a calda. Misture a xícara de água com o açúcar e leve ao fogo forte até formar um caramelo, acentuadamente dourado. Misture o vinagre e a semente de gergelim.
Vá colocando, então, os pedaços de banana no caramelo e, logo em seguida, na água gelada. O contraste de temperatura vai endurecer o caramelo.
Sirva num prato ligeiramente untado com óleo.
COZINHA É CULTURA (PARTE I)
A cozinha chinesa carrega uma tradição milenar. Há centenas de anos, enquanto a cozinha do Ocidente ainda evoluía para chegar ao seu estágio atual, na China já se fazia uma cozinha parecida com a dos dias de hoje. Imperadores, filósofos, escritores e poetas trataram de assuntos culinários e realmente davam grande importância aos prazeres da mesa. A relação entre saúde e a alimentação foi sempre encarada com muita seriedade pela cultura chinesa.
A adaptação da cozinha aos recursos do país também é sábia. A cozinha chinesa aproveita bastante o suíno, as aves, peixes e frutos do mar, enquanto a carne de boi é mais rara. Nas adaptações dos pratos chineses em outros países, como no Brasil, a carne de vaca é mais comum do que na China.
Apesar do seu tamanho, a China sempre foi um país com problemas de combustíveis.
O país é grande, mas a população, a maior do mundo, também é. Assim, a cozinha chinesa não desperdiça combustível.
Isso fica patente na fritura rápida, provavelmente o modo mais popular de preparar pratos chineses. O cozinheiro passa maior parte do tempo cortando os ingredientes do que no fogão. Os alimentos cortados em pequenos pedaços passam rapidamente pelo óleo muito quente. Nesta fritura rápida e violenta, eles conservam os seus sabores e também as suas qualidades nutritivas. O frango com champignons e ervilhas e a carne desfiada com brócolis são dois exemplos desse tipo de preparação. Os vegetais que acompanham as carnes, (mais baratos), sempre combinam e aumentam o volume, fazem render mais o prato. Nas combinações chinesas, os ingredientes devem manter seus sabores e não fazer aparecer um paladar novo, como acontece em muitos molhos ocidentais.
Além disso, há sempre a preocupação com o visual, com a combinação de cores, já que é com os olhos que se começa a comer.
O cozimento pelo vapor também é popular, além de econômico. Usando dispositivos superpostos de madeira com bambu, pode-se multiplicar várias vezes a energia usada, digamos, para fazer o arroz, servido praticamente em toda China, durante todo o jantar.
Os pratos assados são normalmente reservados para ocasiões especiais.
O Pato à Pequim é o exemplo mais típico de assado no forno e é um prato raro, mais consumido em banquetes do que no dia-a-dia. Não são todas as casas chinesas que dispõem de fornos.
A Fritura convencional, em bastante azeite, pode ser bem menos popular que a rápida, mas é também usada em alguns pratos, como atestam o suíno agridoce e as asas de frango com gengibre.
A preocupação com a economia de combustível está presente em muitos pratos cozidos rapidamente. A pescadinha com gengibre é um exemplo.O cozinheiro coloca o alimento na água e leva ao fogo. Deixa aferventar rapidamente e desliga o fogo, aproveitando o calor da água até ela amornar.
FONTE: Companhia União dos Refinadores Açúcar e Café